lorena mazive entrevistaA Gestora de Projectos do Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), Lorena Mazive, defendeu durante uma entrevista na TV Miramar, nesta terça-feira, 13 de Maio que o parlamento deve ser mais dialogante e livre das amarras partidárias durante a análise dos diferentes temas.
A entrevista decorreu a margem da retomada da sessão plenária do parlamento moçambicano, depois de um interregno de três semanas, no âmbito das medidas de prevenção da Covid-19.

Na sua abordagem, Mazive desafiou a parlamento a ter uma postura mais aberta em relação à várias sensibilidades assentes na sociedade, e a avaliarem argumentos, uns dos outros, conduzidos pela promoção do bem-estar da população e os princípios da boa governação e o interesse no bem comum de desenvolvimento do país.

"A sociedade civil está expectante que o debate parlamentar seja isento de cores partidárias e com visão no bem comum dos moçambicanos. As discussões devem ser orientados com base no mérito das matérias em debate, pois como tem referido o Presidente da república, as boas ideias não tem cores partidárias", declarou Mazive, acrescentando que em relação ao informe a ser apresentado pela PGR, "espera-se que este órgão apresente um informe que traga a matérias candentes como os relacionados as dívidas ocultas, acções atinentes ao combate à corrupção no sentido de imprimir mais confiança dos cidadãos nas instituições políticas e de justiça, algum esclarecimento em relação aos ataques no centro e norte do país, o assassinato do activista Anastácio Matavel em Gaza, que manchou o processo eleitoral de 2019 e o julgamento está em andamento", apelou.

A Gestora de Projectos do IMD, reconheceu, contudo que o parlamento vai enfrentar desafios decorrentes da regularização da CNE, cujos membros estão fora de mandatos desde o dia 30 de Abril, em virtude de os membros deste órgão terem cumprido com a totalidade o mandato. Consentiu, contudo, que o parlamento terá tempo limitado para o efeito. "Na verdade, até 29 de Maio, data prevista para o término da presente sessão ordinária da Assembleia da Republica, não é tempo suficiente para esgotar o debate em torno desta matéria, sendo este um assunto de interesse da sociedade civil e dos partidos políticos, daí que poderá haver actores não partidários a se interessarem em participar no debate sobre a reforma da Lei da CNE, bem como na propositura de novos membros".

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