O Presidente da Comissão Técnica para o Diálogo Político Nacional Inclusivo (COTE), Edson da Graça Macuácua, garantiu esta quinta-feira, 19 de junho, às mulheres das organizações da sociedade civil nacionais uma efectiva participação das mulheres no processo de diálogo nacional em Moçambique.
Falando durante a mesa redonda relativa ao tema “construindo pontes para o fortalecimento da participação das mulheres no Diálogo Nacional Inclusivo”, Macuácua explicou que a comissão estará aberta a acolher qualquer iniciativa de organizações de mulheres da sociedade civil e a responder positivamente a convites para participação, garantindo que as mulheres são parte importante e activa do diálogo.
A mesa redonda sobre a busca de mecanismos da participação activa da mulher no diálogo político nacional inclusivo teve a participação de diversas entidades estrangeiras. Entre estas, destaca-se a Embaixadora da Finlândia em Moçambique, Satu Lassila e a Coordenadora Residente das Nações Unidas, Catherine Sozi. Estas entidades defendem, igualmente, a não discriminação da mulher, não somente no diálogo político nacional mas também em todas as esferas decisórias nacionais baseando o seu posicionamento com experieêcias vividas em outros quadrantes.
A Embaixadora da Finlândia, Satu Lassila, sublinhou que “não pode haver inclusão verdadeira, nem desenvolvimento sustentável sem a participação plena das mulheres. Elas não devem estar a margem deste processo devem estar no centro”.
As organizações da sociedade civil (OSC) moçambicanas defenderam, esta quinta-feira, em Maputo, que a participação activa das mulheres no diálogo nacional e na implementação de políticas de paz é fundamental para consolidar a estabilidade e garantir que os direitos e as necessidades de toda a sociedade sejam efectivamente atendidos.
Este posicionamento surge no âmbito da mesa redonda que decorreu sob o lema “construindo pontes para o fortalecimento da participação das mulheres no Diálogo Nacional Inclusivo”, co-organizada pelo Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD), a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) e o Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC).
O Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), através da Academia Política da Mulher, em parceria com a Fundação Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC) e a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), realizam, nesta quinta-feira, 19 de Junho, uma mesa-redonda que visa fortalecer a participação das mulheres no Diálogo Nacional Inclusivo.
Moçambique tem avançado na definição de políticas climáticas, mas ainda enfrenta sérios desafios na sua implementação. A avaliação foi feita pelo representante da Plataforma Nacional das Organizações da Sociedade Civil sobre Mudanças Climáticas (PNOSCMC), Germano Brujane, durante uma formação dirigida aos assessores parlamentares sobre assessoria legislativa nas áreas da indústria extrativa e mudanças climáticas.
No encontro realizado de segunda a quarta-feira, 9 a 11 de junho, em Mulotana, província de Maputo, Brujane apresentou um retrato crítico da situação atual. “Moçambique dispõe de instrumentos como a Estratégia Nacional de Mudanças Climáticas e o Plano Nacional de Adaptação, mas a sua execução é ainda fraca, mal coordenada e excessivamente dependente de financiamento externo”, afirmou. Na ocasião, a fonte recordou que o país ratificou o Acordo de Paris e submete as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).
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