O Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) destacou nesta segunda-feira, 6 de outubro, o papel central das confissões religiosas na consolidação da paz, reconciliação e coesão social em Moçambique. Esta posição foi manifestada durante a intervenção do Vice-Presidente desta organização, Sérgio Muchanga, durante a VIII Conferência Nacional Religiosa, que decorreu sob o lema “Moçambique Primeiro – Cada Moçambicano, Mensageiro de Transformação, Reconciliação e Paz”.
O Instituto para Democracia Multipartidária co-organiza em parceria com a SARW, Amnistia Internacional, Agência das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Defensores Pan-Africanos dos Direitos Humanos entre outras organizações regionais e internacionais, a Conferência regional sobre África e Transição Energética: Salvaguardar os Direitos Humanos e a Justiça Ambiental em África; evento que decorre na cidade de Lusaka - Zâmbia nos dias 6 e 7 de Outubro corrente.
A cidade de Nampula acolheu, recentemente, uma sessão de troca de experiências entre jovens políticos da Finlândia e estudantes e formadores das Escolas para Democracia (EpD) das províncias de Nampula, Zambézia, Niassa e Cabo Delgado. O encontro proporcionou um espaço de diálogo entre diferentes gerações e culturas em torno da promoção da democracia e do fortalecimento da cidadania activa.
Na abertura da sessão, o Coordenador de Programas do IMD, Osman Cossing, destacou a relevância do intercâmbio entre jovens líderes de diferentes contextos políticos e sociais. Sublinhou que, apesar das diferenças ideológicas ou geográficas, os desafios ligados à democracia e à participação juvenil são partilhados.
No âmbito do encontro com a delegação da Finlândia, jovens políticos moçambicanos sublinharam a importância da participação da juventude nos processos de diálogo e reconciliação nacional, realçando tanto os desafios como as oportunidades que o país enfrenta.
O Encarregado de Negócios da Delegação da União Europeia, Duarte Graça, disse no primeiro dia da Conferência sobre os 30 anos de Democracia Eleitoral de Moçambique que a democracia não se esgota nas eleições, mas as eleições são uma condição sine qua non de uma democracia.
Duarte falava no momento de abertura da conferência no qual sublinhava o compromisso da União Europeia com o fortalecimento da democracia, “não apenas através de eleições, mas através de um ecossistema mais amplo de governação, participação e responsabilização”.











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