covid novo decreto 08 03 2021O Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), organização da sociedade civil que monitora as medidas de prevenção da COVID-19 em Moçambique, considera que as medidas anunciadas na última sexta-feira, 27 de agosto, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e publicadas no Decreto n. 62/2021 de 27 de agosto, se ajustam a tendência regressiva em termos dos principais indicadores epidemiológicos.

Para esta organização, se em julho, mês bastante severo para o país, a situação epidemiológica estava bastante preocupante de tal forma que se exigiam medidas mais restritivas, actualmente a situação é totalmente diferente e favorável, uma vez que o país passou do nível de alerta, de 4 para 3.

“As medidas ligadas às prevenções da COVID-19 são dinâmicas e elas vão se ajustando em função do comportamento dos indicadores epidemiológicos. Neste momento estes indicadores demonstram uma tendência regressiva, daí ser conveniente introduzir alguns abrandamentos tendo sempre em consideração o princípio de gradualismo”, lê-se no comunicado do IMD.

O comunicado refere que o cumprimento das medidas restritivas adoptadas pelo Decreto n. 50/2021, de 26 de julho claramente estão a surtir os efeitos desejados, coadjuvados pelos resultados satisfatórios da vacinação, pelo incremento de acções de fiscalização e o aumento da consciência colectiva da necessidade de prevenção por parte do cidadão.

Para o IMD as novas medidas têm um forte potencial de reanimar a economia garantindo o equilíbrio entre a preservação da saúde pública e o estímulo ao funcionamento normal da economia.

“O alargamento dos horários de funcionamento dos centros comerciais e a permissão de realização de reuniões e conferências é um sinal positivo para estimular uma retoma gradual da economia. Numa altura em que o país se prepara para a realização da Feira Internacional de Maputo (FACIM), a maior feira de negócios do país, vai ser importante para o sector privado poder realizar encontros e intercâmbio comercial, sem muitos riscos de violar as medidas”, indica o comunicado, que, no entanto, relembra: “o abrandamento das medidas não deve significar o desleixo no cumprimento das mesmas e muito menos o relaxamento na fiscalização”.

No comunicado, o IMD recomenda à população a aderir em massa na segunda fase da vacinação em massa como forma de garantir a imunização e transição para o novo normal de forma segura, pois a COVID-19 está longe de desaparecer.

Tendo em conta a recente experiência da multiplicação de casos de COVID-19 nas escolas, considera a organização que é importante se encarar a reabertura das aulas presenciais com muita cautela e prudência, reforçando a responsabilidade e consciência de todos e chama atenção para o facto da retoma das aulas presenciais em todos os subsistemas, a excepção do pré-escolar, “tem um forte potencial de pressionar o sector de transportes que já traz consigo alguns problemas estruturais, de tal forma que é importante se redobrar as acções de monitoria destes dois sectores”.

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