A Plataforma de Observação Eleitoral Conjunta - Sala da Paz apresenta amanhã, 29 de Agosto, na cidade de Maputo, o plano de observação do processo eleitoral tendo em conta a campanha eleitoral, votação, contagem, apuramento e divulgação dos resultados.Durante o encontro, a Sala da Paz vai partilhar um informe tendo em conta os riscos associados as próximas fases do processo eleitoral e vai fazer alguns alertas de modo a que os actores eleitorais possam agir preventivamente.
Durante a campanha eleitoral a Sala da Paz vai ter observadores em todo os distritos do país, sendo que para o efeito, já decorreram acções de formação de observadores eleitorais em todo o país com o objectivo uniformizar os procedimentos e as materiais em que se deve focalizar a observação, a postura dos observadores e a forma em que os relatórios de observação devem ser partilhados.
Uma boa parte dos observadores já se encontram no terreno aguardando apenas o início da campanha eleitoral.
Durante o processo, a Sala da Paz vai interagir com os diferentes actores eleitorais, entre eles partidos políticos, Órgãos de Gestão Eleitoral, à Polícia da República de Moçambique, a Procuradoria da República, às Missões de Observação Eleitoral, Organizações da Sociedade Civil e os Órgãos de Comunicação Social.
De referir que a Sala da Paz é uma iniciativa que conta com mais de 50 organizações em todo o país, entre elas a Solidariedade Moçambique (Norte), Plataforma da Sociedade Civil de Chimoio – PLASOC (Centro) e o Fórum das ONGs de Gaza (Sul). Ao nível central as acções são facilitadas pelo Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) e conta com a JOINT, a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), Fórum Mulher, COREM, Associação de Mulheres da Comunicação Social (AMCS), Associação de Direitos Humanos e Desenvolvimento (ADHD), Plataforma Txeka-La, Conselho Cristão de Moçambique, Lambda, CEDES, Sociedade Aberta, Parlamento Juvenil entre outras organizações.
A iniciativa Sala da Paz consiste na monitoria não formal e temporária, integrando personalidades influentes no domínio social e politico, lideranças das Organizações da Sociedade Civil (OSC), Partidos Políticos, Órgãos de Comunicação Social, agentes eleitorais e representantes de instituições públicas que trabalham em processos eleitorais de forma a responder de forma rápida à potenciais incidentes que decorram durante o processo eleitoral.
