A mesa redonda sobre a busca de mecanismos da participação activa da mulher no diálogo político nacional inclusivo teve a participação de diversas entidades estrangeiras. Entre estas, destaca-se a Embaixadora da Finlândia em Moçambique, Satu Lassila e a Coordenadora Residente das Nações Unidas, Catherine Sozi. Estas entidades defendem, igualmente, a não discriminação da mulher, não somente no diálogo político nacional mas também em todas as esferas decisórias nacionais baseando o seu posicionamento com experieêcias vividas em outros quadrantes.
A Embaixadora da Finlândia, Satu Lassila, sublinhou que “não pode haver inclusão verdadeira, nem desenvolvimento sustentável sem a participação plena das mulheres. Elas não devem estar a margem deste processo devem estar no centro”.
“A nossa experiência como Finlândia mostra que se deve entender a igualdade do género não como ideologia nem luxo, mas sim uma base para o progresso nacional“, disse a Diplomata, partilhando experiência do seu país. Na ocasião, Lassila afirmou que o seu país foi muito pobre hà algumas décadas, uma situação que conseguiu reverter com forte envolvimento da mulher nos planos de desenvolvimento.
Para ela, a verdadeira mudança veio da mobilização da sociedade civil, da solidariedade entre as mulheres de diferentes origens e da vontade politica construída passo a passo.
“Também compreendemos que não basta ter mulheres na sala, é necessário garantir que elas tenham capacidades de participar e que todas as vozes sejam ouvidas, incluindo das mulheres das zonas rurais, jovens, com deficiência e de comunidades marginanziadas”, explicou.
Por sua vez, a representante das nações unidas em Moçambique, Cathrine Sozi, disse que a sua organização acredita firmemente que aumentar a inclusão e a voz da mulher dá a paz em Moçambique e melhor a hipótese de sucesso, no diálogo nacional.
“Moçambique vive um momento importante na construção da paz e transição política. Uma oportunidade única para que as mulheres organizações lideradas por elas se fazerem ouvir e serem parte activa do Diálogo nacional inclusivo”, disse sublinhando que as nações unidas continuam empenhadas em apoiar Moçambique, trabalham com instituições, parceiros e sociedade civil para ampliar as vozes das mulheres e destacar seu papel vital na consolidação da paz e reconciliação nacional.
Não ocasião, as representantes dos partidos FRELIMO, PODEMOS, RENAMO, MDM e Nova Democracia foram unânimes em defender que os problemas que afligem a mulher na política são os mesmos de as moçambicanas sendo premente necessário e indispensável o seu envolvimento na busca de soluções.
Segundo elas, a união e harmonização de acções entre as mulheres de todas esferas sociais, é fundamental para que maior parte dos problemas que lhes apoquentam tanto na vida política, económica e social sejam sanados e se construa uma sociedade democrática de facto e um estado baseado em valores que permita a todos a viver de forma livre autónoma e independente.
Segundo elas, a união e harmonização de acções entre as mulheres de todas esferas sociais, é fundamental para que maior parte dos problemas que lhes apoquentam, tanto na vida política, económica e social, sejam sanados e se construa uma sociedade democrática de facto e um estado baseado em valores que permita a todos a viver de forma livre autónoma e independente.
O evento é co-organizado pelo Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD), pela Fundação MASC e pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC). O apoio do IMD decorre no âmbito dos programas Power of Dialogue, financiado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Holanda, e Pro-Cívico e Direitos Humanos, financiado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, por meio da sua Embaixada da Finlândia Maputo - Suomen suurlähetystö Maputo.