O Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) apelou, este sábado, à participação activa e responsável de todos os segmentos da sociedade moçambicana no processo de auscultação do Diálogo Nacional Inclusivo, cuja fase foi oficialmente lançada na Cidade de Maputo.
Falando em representação do IMD durante as celebrações do Dia da Paz e Reconciliação em Moçambique, pela passagem do dia 4 de Outubro, o Gestor de Projectos, Carvalho Cumbi, destacou que o Diálogo Nacional constitui uma oportunidade histórica para o reforço da reconciliação, da paz e da confiança entre os diferentes actores políticos e sociais do país.
“O diálogo nacional inclusivo deve ser entendido como um espaço de construção colectiva de soluções para os desafios que Moçambique enfrenta, e não apenas como um exercício formal de auscultação”, sublinhou.
Cumbi enalteceu o esforço do Governo e da Comissão Técnica de Facilitação do Diálogo (COTE) na criação de um modelo participativo que valoriza o contributo das organizações da sociedade civil, dos partidos políticos, do sector privado e dos cidadãos individualmente. “A metodologia apresentada é clara e participativa, e cabe-nos agora transformar este processo em resultados concretos, com propostas que influenciem políticas públicas e reformas legislativas”, afirmou.
O representante do IMD sublinhou ainda que o sucesso do diálogo dependerá da capacidade dos diferentes actores de promover escuta mútua, empatia e sentido de responsabilidade nacional, frisando que a auscultação não deve limitar-se às capitais provinciais, mas deve igualmente chegar aos distritos e comunidades locais.
“O IMD reafirma o seu compromisso de continuar a facilitar espaços de debate plural e inclusivo, contribuindo para que este processo seja verdadeiramente nacional, participativo e transformador”, concluiu Cumbi, reafirmando o papel do IMD como parceiro técnico e institucional na promoção do diálogo, da boa governação e da consolidação da democracia em Moçambique.
A actividade foi organizada pelo Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos em parceria com o IMD no âmbito do programa PROPAZ, que conta com o apoio da União Europeia.