imd mulher lancamentoO Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) lança, no dia 19 de Junho, em Maputo, a Academia Política da Mulher (APM), uma plataforma para empoderar a mulher através da capacitação e influenciar para a sua participação activa na vida política, explorando espaços e oportunidades com vista a atingir posições de liderança nos partidos políticos, nos órgãos ou instituições democráticas e demais cargos eleitos no País.


Esta iniciativa, que surge no âmbito do Programa de Apoio à Democracia Multipartidária que o IMD tem realizado, consubstancia-se na promoção de acções de advocacia para incentivar a participação política da mulher e, tem como propósito promover o fortalecimento das capacidades da mulher, para que esta se possa envolver efectivamente nos processos políticos.


A APM pretende, contribuir para uma maior participação da mulher na vida política, económica e social de Moçambique, bem como influenciar aos partidos políticos para a inclusão de mulheres nas suas listas de candidatura em posições cimeiras. Assim, estas terão maior probabilidade de serem eleitas e influenciar para uma maior sensibilidade da agenda da mulher espelhando as suas preocupações, para além de fortalecer a capacidade interventiva da mulher eleita para os diferentes órgãos.


Na cerimónia do lançamento da APM, espera-se a participação de várias personalidades do panorama político nacional, com destaque para a Presidente da Assembleia da República, Verónica Nataniel Macamo Dlhovo, a Encarregada de Negócios da Suécia, Amanda Högberg, em representação da Embaixadora daquele País em Moçambique, bem como representantes de partidos políticos parlamentares e extraparlamentares, ligas femininas dos partidos políticos e membros da sociedade civil.


Na ocasião, será apresentado um estudo sobre a participação da mulher, ao nível das Assembleias Autárquicas. Este estudo, baseou-se nos resultados das últimas eleições autárquicas de 10 de Outubro de 2018.


Refira-se que em Moçambique, não obstante registar-se alguns progressos a nível da Assembleia da República e das Assembleias Provinciais, cerca de 37% e 38% de representação feminina, respectivamente, ainda persistem desequilíbrios, sobretudo a nível do executivo local, por isso espera-se que com a APM os Partidos políticos sejam consciencializados sobre a importância do empoderamento da mulher através de criação de oportunidades de ocupação de lugares cimeiros nas listas das suas candidaturas, que as mulheres sejam capacitadas e cada vez mais estimuladas, determinadas e autoconfiantes em lutar contra todas as barreiras discriminatórias que as impedem ao acesso e sucesso nos processos políticos e que se incremente o número e qualidade das mulheres nos órgãos eleitos.

 

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