Os representantes das bancadas parlamentares da FRELIMO, RENAMO e MDM defenderam a necessidade de se encontrar mecanismos urgentes e pacíficos para se estabelecer diálogo com a autoproclamada Junta Militar, com vista a se buscar uma paz definitiva no país.
O posicionamento destes partidos foi manifestado recentemente num encontro virtual organizado pelo Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) e descrevem os ataques armados supostamente protagonizados pela Junta Militar, na zona centro do país, como um entrave para o desenvolvimento socioeconómico e, sobretudo, para o sossego das populações naquele ponto do País.
Organizações da Sociedade Civil (OSC), académicos, religiosos e partidos políticos defendem a necessidade de criação urgente de um grupo multissectorial de contacto com vista estabelecer um diálogo construtivo, com a autoproclamada Junta Militar, que está a protagonizar ataques armados na zona Centro do país, como mecanismo de busca de resoluções deste conflito que põe em causa a segurança das pessoas e o desenvolvimento económico em Moçambique.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou no último domingo, 28 de Junho, a prorrogação pela terceira vez do Estado de Emergência com vista a controlar a propagação da COVID_19 no país, mantendo a implementação das medidas do nível três. Subsequentemente, a Assembleia da República ratificou o documento nesta segunda-feira, 29 de Junho, por consenso entre as três bancadas parlamentares, nomeadamente, Frelimo, Renamo e MDM.
O académico moçambicano, Eduardo Chiziane, defendeu, recentemente, em Maputo, a necessidade de se aprovar de forma prioritária, o quadro legal sobre a descentralização, para reduzir a tensão entre o Governador Provincial e o Secretário de Estado na Província, bem como elevar a complementaridade, reforçando a repartição de competência entre aqueles Órgãos de Governação Descentralizada provincial.
Os Presidentes das Assembleias Provinciais(APs) garantiram, recentemente, que os seus órgãos estão a trabalhar com as comunidades com vista à mitigação do impacto negativo da COVID-19, mediante a disseminação de mensagens de sensibilização sobre as formas de prevenção da doença, com destaque para o uso de máscaras, limitação de pessoas nas cerimónias, incluindo fúnebres, bem como na massificação da higienização das mãos e de isolamento e social.
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