Verônica Macamo, Presidente da Assembleia da República, fez este encorajamento ao proferir o discurso de abertura do Fórum do Gabinete da Mulher (GMP) Parlamentar, realizado neste Sábado, 27 de Julho, em parceria com o IMD. Trata-se do último fórum deste órgão da Assembleia da República na actual legislatura (2015-2019), tendo em conta que serão realizadas eleições gerais em Outubro, com vista à eleger novos membros da assembleia da República.
A Academia Política da Mulher (APM) realizou durante o mês de Julho, encontros em separado, com as lideranças dos três partidos parlamentares em Moçambique, nomeadamente, FRELIMO, RENAMO e MDM. Os encontros tinham como objectivo sensibiliza-los a incluir mais mulheres em posições cimeiras nas listas de candidatura para as eleições legislativas e provinciais de 15 de Outubro próximo e a incluir a agenda a mulher nos respectivos manifestos.
Com temas como verificação de factos, critérios de qualidade, focos de atenção jornalística, trabalho em rede, jornalismo como interesse público, planificação da cobertura, segurança assim como os efeitos persuasivos no processo eleitoral, durante dois dias jornalistas das rádios comunitárias das províncias da zona norte do país, mais os oriundos da Zambézia participaram da capacitação “Cobertura eleitoral e fact-checking”, que se realizou na cidade de Nampula, ministrado pelo Mídia Lab em parceria com o Instituto para Democracia Multipartidária (IMD).
O académico e pesquisador e Representante da Internacional Idea (IIDEA), Miguel de Brito, exortou, esta quarta-feira, aos observadores eleitorais filiados à Plataforma de Observação Eleitoral Conjunta, Sala da Paz, para conceberem as eleições como sendo um processo contínuo e não apenas um evento que decorre de cinco em cinco anos, uma abordagem que vai possibilitar que o processo de observação destes processos seja mais abrangente a todas as fases.
A sobreposição ou destruição do material eleitoral, a obstrução de caravanas partidárias, o confronto entre simpatizantes dos partidos políticos, bem como a aprovação da legislação eleitoral bastante condicionada e sempre sem observância do ciclo eleitoral são, a alta rotação dos membros de gestão eleitorais em que cada eleição temos novos e inexperientes, dentre vários aspectos, catalisadores da ocorrência de conflitos e ilícitos eleitorais em Moçambique.
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