O Presidente da Renano, Ossufo Momade, disse esta terça-feira em Maputo, que as assimetrias regionais, a falta de distribuição equitativa da riqueza, a partidarização do Estado, a má gestão da coisa pública, o nepotismo, a perseguição, sequestros e assassinatos selectivos dos opositores políticos, académicos, magistrados, jornalistas entre outros males constituem um grande atentado à paz e reconciliação nacional.
A Professora de Filosofia na Universidade Pedagógica, Stela Rosa Muianga, defendeu a necessidade de se pensar numa democracia que parta de base, isto é, que esteja assente na nossa interculturalidade, procurando estabelecer uma elisão entre o multipartidarismo e a cultura local.
Para a professora Stela Muianga, é preciso pensarmos em nós a partir de nós mesmos e pensar em modelos que nos levem ao nosso bem-estar e a resolver os nossos problemas.
O académico moçambicano, Elísio Macamo, defendeu esta quarta-feira, em Maputo, que não há melhor manifestação do espírito democrático do que a sua celebração por via do debate, não apenas como liberdade de expressão e de ideias diferentes, mas sim ligado ao exercício da cidadania que garante a participação política e permite que cada um de nós influencie as decisões que afectam as nossas vidas.
O jurista moçambicano, Abdul Carimo Issa, considera ser indispensável um novo regime jurídico dos Partidos Políticos em Moçambique e defende que não se pode conceber uma democracia e transparência a nível do Estado sem democracia interna e transparência a nível de partidos, agentes determinantes da vida política.
Falando na mesa redonda intitulada Lei dos Partidos Políticos: Desafios da actualidade, esta quinta-feira, 5 de Novembro, o jornalista e activista social, Salomão Moyana, disse que para que os partidos políticos tenham uma sustentabilidade política precisam primeiro ter uma agenda, o que pressupõe ser de facto uma agente de articulação e integração de interesses distintos de objectivos comuns visando atingir o poder político.
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