Organizações da sociedade civil e académicos defenderam, esta quinta-feira, em Maputo, a necessidade de se criar mecanismos nacionais e regionais que contribuam para uma maior inclusão, protecção e apoio psicológico às mulheres em situações de conflitos armados, para que estas possam conseguir construir as suas vidas com dignidade.
A ideia fundamental é que as mulheres devem ser cada vez mais envolvidas nos processos de negociação da paz, para que com sua experiência possam contribuir positivamente para a pacificação dos Estados em conflitos armados, uma vez estas serem o rosto visível e as principais vítimas dos conflitos.
Por ocasião da passagem do Dia Internacional da Juventude que se celebra sob o lema “Dos cliques ao progresso: percursos digitais dos jovens para o desenvolvimento sustentável”, o Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), através da Academia Democrática da Juventude (ADJ), entende que é urgente a adopção de políticas públicas mais inclusivas e que tenham em conta as preocupações específicas deste grupo etário.
A data é celebrada num momento em que a população jovem em Moçambique (pessoas com idade compreendida entre 15 e 35 anos) correspondem a aproximadamente um terço da população total do país.
Organizações da sociedade civil moçambicanas e regionais ao nível da SADC, defendem a necessidade de os partidos políticos moçambicanos que concorrem às eleições gerais e provinciais de 2024, elaborarem manifestos que respondam aos anseios dos cidadãos, e que respeitem os interesses dos grupos mais vulneráveis.
Falando na sessão de abertura da formação dos partidos políticos em elaboração de manifestos eleitorais, que decorrem na Cidade da Matola de 6 a 9 de Agosto, a Coordenadora de Programas do IMD, Lorena Mazive, instou os 15 partidos políticos participantes a produzirem manifestos eleitorais que de factor respondam as preocupações dos diferentes extractos sociais existentes em Moçambique.
O académico e jornalista moçambicano, Tomás Vieira Mário, alertou para a produção de manifestos eleitorais realísticos, por forma que, de facto, os partidos vencedores possam os cumprir em termos de planos de governação, políticas públicas e realizações, em caso de ganharem eleições.
Falando sobre o tema “Manifestos eleitorais inclusivos e técnicas de Elaboração”, Tomas Vieira Mário entende que o manifesto deve reflectir perspectivas honestas, assentes na realidade, e que respeitem o conhecimento e a consciência dos eleitores ou do público-alvo.
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