sociedade civil proteccao mulherOrganizações da sociedade civil e académicos defenderam, esta quinta-feira, em Maputo, a necessidade de se criar mecanismos nacionais e regionais que contribuam para uma maior inclusão, protecção e apoio psicológico às mulheres em situações de conflitos armados, para que estas possam conseguir construir as suas vidas com dignidade.

A ideia fundamental é que as mulheres devem ser cada vez mais envolvidas nos processos de negociação da paz, para que com sua experiência possam contribuir positivamente para a pacificação dos Estados em conflitos armados, uma vez estas serem o rosto visível e as principais vítimas dos conflitos.

Cidade de Maputo acolhe Conferência sobre Mulheres Paz e SegurançaDecorreu nesta quinta-feira, 15 de Agosto, na Cidade de Maputo, a Conferência sobre Mulher, Paz e Segurança. O evento junta representantes do Governo, Parlamento, sociedade civil, académicos, lideranças comunitárias e religiosas, corpo diplomático, partidos políticos entre outros actores para uma reflexão conjunta tendo em vista contribuir para a promoção da Agenda Mulheres, Paz e Segurança em Moçambique.
 
Com uma abordagem inclusiva e participativa, o evento vai reforçar o compromisso internacional e nacional para com os princípios e objetivos da Resolução 1325 do Conselho de Segurança da ONU, que reconhece a importância da participação das mulheres na prevenção e resolução de conflitos.

411150850 736347925188634 8621653626911605232 nPor ocasião da passagem do Dia Internacional da Juventude que se celebra sob o lema “Dos cliques ao progresso: percursos digitais dos jovens para o desenvolvimento sustentável”, o Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), através da Academia Democrática da Juventude (ADJ), entende que é urgente a adopção de políticas públicas mais inclusivas e que tenham em conta as preocupações específicas deste grupo etário.
A data é celebrada num momento em que a população jovem em Moçambique (pessoas com idade compreendida entre 15 e 35 anos) correspondem a aproximadamente um terço da população total do país.

Manifestos eleitorais devem espelhar os interesses da sociedadeOrganizações da sociedade civil moçambicanas e regionais ao nível da SADC, defendem a necessidade de os partidos políticos moçambicanos que concorrem às eleições gerais e provinciais de 2024, elaborarem manifestos que respondam aos anseios dos cidadãos, e que respeitem os interesses dos grupos mais vulneráveis.

Falando na sessão de abertura da formação dos partidos políticos em elaboração de manifestos eleitorais, que decorrem na Cidade da Matola de 6 a 9 de Agosto, a Coordenadora de Programas do IMD, Lorena Mazive, instou os 15 partidos políticos participantes a produzirem manifestos eleitorais que de factor respondam as preocupações dos diferentes extractos sociais existentes em Moçambique.

Académicos defendem elaboração de manifestos eleitorais realísticos tomas viera marioO académico e jornalista moçambicano, Tomás Vieira Mário, alertou para a produção de manifestos eleitorais realísticos, por forma que, de facto, os partidos vencedores possam os cumprir em termos de planos de governação, políticas públicas e realizações, em caso de ganharem eleições.

Falando sobre o tema “Manifestos eleitorais inclusivos e técnicas de Elaboração”, Tomas Vieira Mário entende que o manifesto deve reflectir perspectivas honestas, assentes na realidade, e que respeitem o conhecimento e a consciência dos eleitores ou do público-alvo.

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