O Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) defendeu, nesta terça-feira, 30 de setembro, em Maputo, capital moçambicana, a necessidade da criação de um Plano Nacional de Acção sobre Juventude, Paz e Segurança com vista a orientar as acções que beneficiam à esta camada social, em matérias de paz e segurança, conforme a Resolução 2250 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A Resolução 2250 do Conselho de Segurança das Nações Unidas reconhece o papel positivo e vital dos jovens na prevenção e resolução de conflitos, na manutenção da paz e no combate ao extremismo e incentiva aos Estados-Membros a criarem mecanismos para aumentar a participação dos jovens em todos os níveis de tomada de decisão e processos de paz, promovendo sua inclusão e empoderamento.
Maputo acolhe nesta terça-feira, 30 de Setembro, uma mesa-redonda dedicada ao papel dos jovens na promoção da paz e da reconciliação nacional. A mesa-redonda terá lugar a partir das 8h30 no Hotel Cardozo, juntando representantes de partidos políticos, sociedade civil, deputados e uma delegação de jovens políticos da Finlândia.
O evento surge no âmbito de uma visita de intercâmbio entre Moçambique e Finlândia, que decorre entre 29 de Setembro e 4 de Outubro, e visa proporcionar um espaço de diálogo e troca de experiências sobre o envolvimento da juventude em processos de paz, prevenção de conflitos e reconciliação nacional.

A União Europeia (UE) reafirmou nesta sexta-feira, 26 de setembro, o seu compromisso em apoiar o diálogo nacional inclusivo em Moçambique, destacando-o como uma oportunidade crucial para promover reformas e consolidar a paz. A posição foi expressa pelo embaixador da UE em Moçambique, Antonino Maggiore, que foi orador principal na conferência “Africa’s Governance and Democracy in an Uncertain World”, que decorre de 26 a 27 de setembro na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.
De acordo com o diplomata, o apoio da União Europeia ao diálogo nacional inclusivo é uma decisão consensual dos 27 Estados-membros. Contudo, endende que é um processo “de moçambicanos para moçambicanos”, cabendo aos próprios actores nacionais definir os caminhos para a reconciliação e para as reformas. A UE, segundo explicou, desempenha um papel de apoio administrativo, técnico e financeiro, assegurando que o processo decorra de forma pacífica e participativa.
O director da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Samuel Quive, destacou nesta sexta-feira, 26 de setembro, a importância de debates académicos sobre governação e democracia num contexto global em rápida transformação, sublinhando que Moçambique está a fazer esforços consistentes para consolidar e aprimorar o seu sistema democrático.
Falando na sessão de abertura da conferência “Africa’s Governance and Democracy in an Uncertain World”, que decorre de 26 a 27 de setembro na UEM, Quive salientou que a democracia não é apenas uma questão administrativa, mas um exercício que deve ser cultivado diariamente por toda a sociedade.
Uma brigada da Assembleia Provincial da Zambézia realizou, entre 11 e 13 de setembro, uma visita de fiscalização ao distrito de Pebane, focando-se nas actividades do governo local e das empresas de exploração de areias pesadas, incluindo a Tazetta Resources Ltd. A brigada foi composta por 11 representantes da Assembleia Provincial da Zambézia, entre membros e funcionários daquele órgão de representação.
O presidente da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Local, Teodósio Firmino Américo, explicou os objectivos da visita. “A nossa visita visa inteirar-nos do funcionamento das indústrias extractivas, monitorar o cumprimento do Plano Económico e Social e garantir que os direitos dos trabalhadores e das comunidades sejam respeitados.”











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