A Presidente da Assembleia da República, Margarida Talapa, defende a necessidade de cada vez maior envolvimento da mulher em processos de Paz e Reconciliação, para que estes tenha resultados sustentaveis.
Talapa defendeu esta posição nesta segunda-feira, 21 de julho, em Maputo, durante a Sessão de Diálogo sobre Acesso à Justiça, Paz e Reconciliação. “Hoje, mais do que nunca, o nosso país precisa de mulheres que não apenas falem de justiça, paz e reconciliação, mas que sejam verdadeiramente agentes dessas virtudes nos seus lares, comunidades, locais de culto, instituições e espaços públicos”, disse a Presidente da Assembleia da República, no seu discurso de abertura.
O Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) defendeu, nesta segunda-feira, em Maputo, a necessidade das instituições de justiça serem mais actuantes e fortes na assistência e provimento dos direitos das mulheres, principalmente, as que se encontram em situação de conflito.
O repto foi lançado pela Coordenadora de Programas do IMD, Lorena Mazive, durante a Sessão de Diálogo sobre Acesso à Justiça, Paz e Reconciliação, no qual sublinhou que não podemos falar sobre acesso à Justiça, particularmente para mulheres e raparigas, num contexto em que ainda há lugares do nosso país onde as instituições de justiça e promotoras de Direitos Humanos ainda não estão instaladas e onde mulheres e raparigas não conhecem os mecanismos de Acesso às instituições de provedoras de justiça.
Mulheres líderes em diversas áreas, discutem em Maputo sobre o papel da mulher na promoção do maior acesso a justiça, paz e reconciliação.
O evento promovido pelo Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos em parceria com o Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), tinha como objectivo fortalecer o papel das mulheres religiosas como promotoras de justiça, paz e reconciliação nas suas comunidades e na sociedade em geral.
A Faculdade de Filosofia da Universidade Eduardo Mondlane foi palco, nesta quarta-feira, 9 de julho, do primeiro encontro no âmbito do ciclo de debates sobre Paz e Reconciliação Nacional com universidades moçambicanas. A iniciativa visa refletir, dialogar e aprender coletivamente sobre boas práticas e metodologias que contribuam para a construção de uma reconciliação duradoura em Moçambique.
A sessão de abertura contou com notas introdutórias do Prof. José Blaund, Diretor da Faculdade de Filosofia, seguidas de uma apresentação da Coordenadora de Programas do IMD, Lorena Mazive, que destacou os objetivos do ciclo de debates. “Pretendemos promover uma aprendizagem conjunta e colher contribuições concretas para uma metodologia comum de reconciliação nacional”, afirmou.
O Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) defendeu, esta quinta-feira, dia 03 julho, a necessidade de dar maior primazia a inclusão dos jovens nos processos de tomada de decisão, como estratégia essencial para o fortalecimento da representatividade e promoção de uma sociedade mais justa e democrática no país.
Este posicionamento surge no âmbito da sessão de Indução dos Membros das Assembleias Provinciais, no distrito de Dondo, província de Sofala, cujo objectivo é familiarizá-los e capacitá-los em matérias e mecanismos que os conduzam a se familiarizar com a organização e funcionamento daquele órgão.
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