A Sala da Paz, uma plataforma da sociedade civil que monitora processos eleitorais em Moçambique, avalia positivamente a fase de abertura das assembleias de voto nos 65 municípios dos pais, respeitando a lei eleitoral, facto que contribuiu para que os eleitores, que já se encontravam posicionados naqueles pontos, exercessem o seu direito cívico de votar nas 6as eleições autárquicas com liberdade.
Esta informação, a primeira do dia, foi partilhada à imprensa, na manhã desta terça-feira, 11, pela Pastora Felicidade Chirinda, em representação da Sala da Paz, tendo sublinhado que a insuficiência de material de votação, o atraso dos membros da mesa de voto e a discussão entre os delegados dos Partidos políticos são, no geral, os aspectos que mais foram levantados pelos observadores da Sala da Paz e que ditaram atrasos na abertura de algumas mesas de votação.
A Sala da Paz acompanhou ainda com alguma preocupação a rejeição de credenciação e substituição de um número significativo de delegados de candidatura dos partidos MDM e Renamo pelas comissões distritais, com recursos a fundamentos legais bastante questionáveis. No entendimento da plataforma, é importante a credenciação dos delegados de candidatura que foram designados pelos Partidos Políticos, pois a sua ausência nas mesas de votação pode levantar suspeitas de manipulação do processo e consequentemente, descredibilização dos resultados eleitorais.
O Director Executivo do IMD, Hermenegildo Mulhovo, defendeu, na quarta-feira, 4 de outubro, na cidade de Pemba, durante as cerimônias oficiais de celebração do Dia da Paz, a necessidade de se institucionalizar a Paz.
“Precisamos institucionalizar a Paz. Precisamos de identificar os factores de vulnerabilidade que ameaçam a nossa Paz e trabalhar sobre eles para que todos os Moçambicanos se comprometam com esta causa” declarou Mulhovo, para quem “o país não deve continuar a ser um palco de guerras”.
O Instituto para Democracia Multipartidária apoiou recentemente a realização de visitas de fiscalização parlamentar em todas as províncias do país.
A fiscalização decorreu entre os meses de Agosto e Setembro, envolvendo três Comissões de Trabalho, a Primeira, de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de legalidade (CACDHL), a Segunda, de Plano e Orçamento (CPO) e a Quinta, da Agricultura, Economia e Ambiente (CAEA).
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