Organizações da sociedade civil moçambicanas e regionais ao nível da SADC, defendem a necessidade de os partidos políticos moçambicanos que concorrem às eleições gerais e provinciais de 2024, elaborarem manifestos que respondam aos anseios dos cidadãos, e que respeitem os interesses dos grupos mais vulneráveis.
Falando na sessão de abertura da formação dos partidos políticos em elaboração de manifestos eleitorais, que decorrem na Cidade da Matola de 6 a 9 de Agosto, a Coordenadora de Programas do IMD, Lorena Mazive, instou os 15 partidos políticos participantes a produzirem manifestos eleitorais que de factor respondam as preocupações dos diferentes extractos sociais existentes em Moçambique.
O académico e jornalista moçambicano, Tomás Vieira Mário, alertou para a produção de manifestos eleitorais realísticos, por forma que, de facto, os partidos vencedores possam os cumprir em termos de planos de governação, políticas públicas e realizações, em caso de ganharem eleições.
Falando sobre o tema “Manifestos eleitorais inclusivos e técnicas de Elaboração”, Tomas Vieira Mário entende que o manifesto deve reflectir perspectivas honestas, assentes na realidade, e que respeitem o conhecimento e a consciência dos eleitores ou do público-alvo.
O Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) defendeu, esta quinta-feira, em Maputo, a necessidade de acções concertadas e abordagens coordenadas de diferentes actores sociais nacionais sobre uma agenda de reconciliação nacionais, o que contribuirá para que se alcance avanços eficazes nestas matérias.
De acordo com o Director Executivo do IMD, Hermenegildo Mulhovo, para se atingir esse desiderato passa primeiro pelo mapeamento dos actores-chave, para facilitar a operacionalização das acções de coordenação das intervenções de diferentes actores, em diversos níveis para garantir que todos os esforços estejam alinhados e focados em objectivos comuns.
O Fundo da Paz e Reconciliação Nacional (FPRN), em parceria com O instituto para a Democracia Multipartidária (IDM) e a Universidade Pedagógica (UP) de Maputo, lançou no nesta quinta-feira, 11 de Julho de 2024, no anfiteatro da UP Maputo, Campus de Lhanguene, o Concurso Nacional sobre Paz, Reconciliação e inclusão social “CNPRIS”.
O acto foi dirigido pela Ministra dos Combatentes, Josefina Mpelo, e contou com a presença do Estado, Organizações da Sociedade Civil e o Corpo Diplomático acreditado em Moçambique com destaque para a União Europeia.
A Coordenadora do Centro de Estudos e Formação Parlamentar (CEFP), do Secretariado-Geral da Assembleia da República, Irene Uanzo, fez este pronunciamento nesta terça-feira, 2 de Julho, intervindo na sessão de abertura da capacitação de mais de 20 formadores e funcionários parlamentares em métodos e técnicas psicopedagógicas para pesquisa e produção científica para formação e treinamento de deputados e funcionários parlamentares.
A formação, de cinco dias, decorre em Tchumene, Cidade da Matola e é conduzida pela Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane. No entendimento de Uanzo, o evento vai contribuir para a concretização de um sonho da unidade do secretariado-geral da Assembleia da República que dirige.
Criação e implementação: DotCom